terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bençãos

Só queria dizer que tenho sido muito abençoada estas últimas semanas com conversas, pessoas novas que conheço e que são cristãs, conferências (uma delas para jovens, sobre relações románticas segundo Deus, e a sexualidade- para e só para o matrimónio-, e sobre a nossa responsabilidade para com os sentimento dos outros...). Também sinto cada vez mais próximo o Espírito Santo, e sei que me vou aproximando cada vez mais de Deus, e vou aprendendo Dele, e pouco a pouco vou sendo tranformada.
Não sei quem vai ler isto, mas sintam-se à vontade paa comentar qualquer coisa (apagarei qualquer comentário fora de lugar, obviamente.)

Espero que também vocês sejam muito abençoados!

Beijos!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

GOD BLESSES

FOUR BLESSING DAYS – 15/10- 18/10

Sábado, 15 de Outubro: Finalmente ganhei coragem e fui ao culto de jovens da igreja; sim, coragem porque demorei um mês a ir depois de ter decidido que iria…

Não gosto de ser a nova, e estar entre desconhecidos não é bem a minha cena, mas depois de duas pessoas me dizerem para eu ir (e que é se,pre mais fácil mover-se entre cristãos), lá fui. E gostei bué. Havia lá uma rapariga que eu tinha visto no GBU antes do verão, e ela foi muito simpática, apresentou-me algumas pessoas; depois fomos para uma praça, falar. Eu voltei pa casa, e eles foram jantar.

No Domingo sentei-me com ela e com os outros. Pouco a pouco irei conhecendo mais gente, e poderei sentir-me parte da familia.

Na segunda soube que uma amiga minha consegui entrar na Faculdade; foi mesmo encima, mas ela conseguiu!!!!!

Na Terça começaram as reuniões semanais do GBU na minha Universidade. Este ano vamos estudar Oséias… sip, mas acho que vai ser interessante. Quando cheguei ao ponto de encontro, encontrei uma rapariga da minha turma!!! Nem acreditava, tenho uma cristã na turma!!!!! Era isso mesmo que eu queria; sei que não é obrigatório que sejamos amigas, mas saber que há alguém como eu na turma, é simplesmente FANTÁSTICO!!!!!!

Fui muito abençoada, e não só estes dias, claro, mas estes acho que forma os melhores quatro dia de sempre, sem contar com o Máquina de Sonhos! Estou super Happy!

Thank YOU, my God!


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mini biografía

Tuve que hacer esta mini autobiografía para una chica que está haciendo un trabajo sobre el Aula de enlace, la clase donde estuve aprendiendo castellano, antes de incorporarme a las clases normales. Aquí os lo pongo.

1992. 27 de marzo. Son las diez de la noche, y en ese día, a esa hora, en la bella ciudad de Lisboa, Portugal, ¡he nacido yo! Jajajaja
Bueno, ahora en serio: tengo que hacer una mini autobiografía de mi persona, y no sé muy bien como hacerlo, pero lo intentaré de todas formas. Veamos: la ciudad que acogió mi nacimiento es muy hermosa y me encanta; la echo de menos, aunque ahora estoy mejor. He vivido allí toda mi vida antes de venir a España, excepto un par de años que viví en Cabo Verde, donde, por cierto, nació mi hermana, Cleide.
Bueno, antes de cumplir los tres años de edad, me fui con mi madre al citado país, y allí me quedé hasta los cinco años. El país es muy bonito, hace siempre calor, claro, y como son islas, ¡siempre te puedes cambiar de aires!
Antes de entrar en la escuela primaria en Portugal, mi madre y yo nos vinimos a España y me quedé aquí unos siete meses; celebré aquí mi sexto cumpleaños.
Cuando volví a Lisboa, al hablar mezclaba el portugués, es castellano y el dialecto que se habla en Cabo-Verde. Yo no me acuerdo muy bien, pero supongo que sería gracioso para los demás, no lo sé.
En secundaria conocí a una de mis mejores amigas, y otros amigos que aún tengo. Otros se perdieron por el camino, pero es normal.
Fue en esa época que decidí que quería ser escritora, ¡y quiero! Todavía no he publicado nada, pero tengo historias sueltas, inacabadas (¿cómo no?), y aunque mis escritos han estado paralizados durante un tiempo más o menos largo, ahora he vuelto a escribir; espero que la temporada de inspiración dure…
Fue también por esta altura que me convertí al cristianismo; sí, soy evangélica. Digo esto porque las creencias de la gente hace parte de su vida, de su modo de ver el mundo, y es lo que nos define, así como nuestras opiniones; es lo que hace que seamos quien somos. Lo he referido porque creo que es un dato importante.
Bueno, siguiendo con la historia de mi corta vida: en el verano de 2006, mi madre se vino a España, y nosotras nos quedamos con mi tía. Aunque no fue exagerado ni muy grave, esa fue mi época rebelde. Falté al instituto más de lo debido, y llegué tarde innúmeras veces, lo que se reflejó en mis tristes notas… pero eso sí, ¡aprobé!
Julio de 2007 fue el año en que mi hermanita y yo llegamos a España para quedarnos (por ahora…).
He empezado 4º de la E.S.O, e hice el Bachillerato, en el área de Humanidades. Y sabéis, quiero escribir, y por supuesto, ¡me encanta leer!
Antes de incorporarme a la clase en 4º, estuve en el Aula de enlace, con una profesoras magníficas (no pretendo hacer la pelota, ¡es la verdad!). Sí, ellas enseña bien, y fue muy fácil aprender el idioma, Bueno, ya sabía algo, pero no lo suficiente, ni de lejos.
En ese aula conocí a una chica que vendría ser mi compañera en 4º, y en 2º de Bachiller. ¡Me encanta Estera! Hoy día somos muy amigas, y nos vemos mucho (es sólo para que veáis que puede pasar cualquier cosa, cosas buenas que no te imaginabas, porque al princípio yo no quería venir a España, pero como veis, no ha sido tan horrible, ha valido la pena, pero sólo por las cosas buenas).
Actualmente estoy en la Universidad Complutense de Madrid, en el primer año, pero me cambiaré de carrera, porque no me gusta mucho la que estoy haciendo ahora, Lenguas Modernas y sus Literaturas, lo cual no tiene sentido, ya que me encanta leer, y los idiomas son lo mío (modestamente hablando). Me cambiaré a Estudios Ingleses.
Bueno, un día seré escritora, volveré a vivir en Lisboa (o en Nueva York, ¿por qué no? Jajaja), me casaré, tendré uno tres hijos, y ya está. Hasta entonces, ¡a estudiar y a viajar (espero)!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Diario de uma adolescente

22 de Maio, Domingo

Ontem foi o meu aniversário. Treze anos. A minhã mãe presenteou-me com uma bicicleta, pois a velha já me ficava pequena, e dé-mo-la à Rita, a filha mais nova da vizinha, para ir aprendendo, e depois os pais compram-lhe uma novinha em folha, como a minhã. Os meus tios deram-me dinheiro (muito originais, como sempre...), e a minhã avó fez-me um vestido. É giro, e ideal para a época do ano em que estamos. O meu tio favorito, o Jean, não pôde vir, pois está numa viagem de trabalñho, mas ele telefonou-me e disse que tinha uma grande surpresa para mim... eu acho que é uma viagem, pois há muito tempo que ele disse que me levaria a Dijon, onde nasceu o meu pai... fui era muito pequena, por isso não me lembro muito bem... ele disse-me isso no dia do enterro...
Bom, mas quem sim esteve foi a sua esposa, a Elena, a minhã espanhola favorita! Deu-me um DVD de Flamenco (eu ofereci-lhe um de Fado, no Natal), e uma t-shirt a dizer: “I love MAD”. Fomos a Madrid nas férias da Páscoa, e esqueci-me dela na casa deles.
Ah, claro, a que não podia faltar nunca a uma festa minhã, a minha best, a Luna, a irmã mais nova da Elena. Ela deu-me um livro do Max Lucado, o autor cristão, e um cd do Héber Marques. Amo as músicas. Ainda não começei o livro porque estou a estudar, mas assim que puder, começo! A festa foi gira, convidei os putos de toda a rua, conhecemo-nos desde sempre, e eu gosto muito de todos, até do chato do Miguel!
Hoje não fui à reunião de adolescentes da igreja porque a minhã mãe não se sentia muito bem, e não havia mais ninguém em casa, a minhã avó foi cedinho para a Serra de Sintra.
Bom, vou mas é fazer o almoço... ou seja, aquecer a sopa!


23 de Maio, Segunda

A mãe já está melhor, foi só um susto...
Hoje, na escola tive que sentar-me com o Jorge, porque a Marta faltou, e o parvo do amigo dele, o Manel, também. Tinhamos de fazer um trabalho a pares. Analizar um texto, comentá-lo, e inventar um final. Ele decidiu que eu faria tudo, mas que el inventaria o final... rasguei a folha. Só dizia disparates. Ele fez-se o ofendido, mas sabia que aquilo não estava bem, por isso escrevi eu o final. Não ficou tão bem como eu queria, mas era só um exercício para ver se podiamos trabalhar bem em equipa... pois viu-se que não muito bem, pelo menos no nosso caso. Se fosse com a Marta seria diferente, ela escrve muito bem, e é uma boa companheira. Não a conheço muito bem, chegou no segundo período, mas parece boa tipa.
A Luna voltou hoje pa Espanha, só veio por mim... que querida!!! Mas não faz mal, voltarei a vê-la no verão, no acampamento que vai haver em Badajoz. Como está na fronteira, é mais fácil que haja tanto portugueses como espanhóis! Espero que o primo dela, o Juanjo (Juan José), vá. Ele é bué simpático!
O Jean mandou-me um mail: volta amanhã!!! Não vejo a hora de o abraçar, daquela maneira forte e longa, como só ele faz! Pode durar todo um minuto, ou mais, e pode não parecer, mas isso é bué! Lembro-me duma vez que passei um tempo sem o ver, e quando ele voltou, corri para ele, e abracei-o forte. Acho que nunca tinha abraçado alguém assim, só o meu pai...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Despedida

Ahí estaba: la casa donde había crecido. Delante de la casa había un jardín, verde, vivo, alegre incluso en invierno. Ella se quitó lo zapatos, y sonrió al sentir la hierba bajo sus pies. Caminó sobre el césped, sintiendo su humedad; abrió los brazos para mejor sentir el aire, y casi voló. A su mente le vino el recuerdo del día de su cumpleaños: cumplía cinco años, y estaba súper feliz. Su padre la tenía sobre su cuello, y corría veloz, dando a la cumpleañera la sensación de estar volando.
Abrió los ojos. Caminó hasta el pórtico de la casa. Al tocar la puerta, hizo memoria de las mil y una conversaciones mantenidas allí, al anochecer, con su madre y su padre, y no pocas veces, amigos.
Tenía la llave. Entró y esperó. No sabía que esperaba encontrar dentro; recuerdos, imágenes vivas de un tiempo lejano. Dio los primeros pasos, adentrándose en la penumbra de un salón con ventanas cerradas. Las abrió todas, cerró la puerta, y recordó: las cenas, las fiestas, las conversaciones, los juegos, los sentimientos. En ese salón aprendió a leer y a escribir, aprendió a esperar, a dar y a ser altruista, a valorizar a los demás; en ese salón la educaron y la amaron.
Respiró el aire de la habitación: olía a su madre. Y al pensar en ella, redescubrió su carácter, su vivacidad y alegría, su sabiduría.
Se sentó en el sillón de su padre, donde éste leía, y fumaba. Desde allí la había regañado, pero también enseñado. Desde ese sillón le había contado anécdotas de su vida, sus aventuras y desventuras. Su padre era carismático, valiente, justo.
Se levantó y se dirigió a la cocina, donde tantas veces se zambulló en dulces, bollos, y demás repostería. La cocina era toda de piedra, y era alta, a causa de la chimenea, y ancha, con suficiente espacio como para pasarse una tarde correteando por ahí.
Las escaleras, largas, infinitas, llevaban a las habitaciones y al desván. A éste se subía por una pequeña escalera que había al fondo del pasillo, también ancho. El desván solía ser su lugar favorito: allí jugó al escondite, escondió a sus primeras mascotas (insectos en general), descubrió a sus autores favoritos, escribió su primera canción. El desván. Su desván. El desván secreto de su infancia.
De vuelta al pasillo, recorrió las paredes con sus suaves manos, mirando los cuadros, y las fotos. Fotos de momentos imborrables e irrevocables. Su habitación estaba intacta: la cama, el armario, su estantería, con pocos libros, ya que la mayoría se encontraba en su desván, pero muchos peluches. No se avergonzaba de haber tenido peluches hasta los diecisiete, cuando salió de casa. No había estado allí en diez años, y al revivir su vida en ese lugar tan suyo, tan amado, lloró: de tristeza y dolor, de pena, de rabia. Pero al fin lloró de alegría: los cuentos, las muñecas, las fiestas de pijamas, los besos de sus padres, los desayunos en la cama cuando estaba enferma, las mañanas de pereza, el típico cambio hormonal...
La habitación de sus padres era el doble de la suya, no demasiado moderna para ser impersonal, ni demasiado tradicional para ser aburrida. Era perfecta: se respiraba intimidad, cariño, respeto y confianza. Allí sus padres se habían amado, cuidado, conocido. Muchas noches dejó de dormir para escuchar sus padres hablar, a través de la puerta abierta. Nunca había amado como sus padres, pero no se lamentaba: su amor era distinto, especial, único.

Respiró hondo: se había despedido del su casa, de su vida, de su mundo, de lo que más amaba. Llegó la hora de irse, de dejarse llevar por el viento, de dejar su espíritu viajar, ir hacia donde van los que ya no están entre nosotros..."