segunda-feira, 21 de setembro de 2009

12º!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Não posso acreditar que falei do ano novo, e não dei importância ao novo e último ano antes da... UNIVERSIDAD !!!

Bom, entrarei neste tema com mais profundidade, mas agora o mais importante é realça a importância (nunca tinha feito uma redondância tão espectacular...!) deste facto inesquécivel.

Quero dizer que todos temos uma vaga ideia do que é a Universidade - vaga, poque, como é óbvio, é necessário estar lá para saber com é em realidade -, e só de pensar nisso uno se emociona!!!! É uma nova etapa da nossa vida que começa, último ano da secundária, exames a mediados de Junio (as minha aulas acabam na 1ª semana de Maio), e os nervos - que são muitos - à flor da pele, pois a media que se pede não é exactamente baixa... Enfim, também não quero preocupá-los muito... LOL!!!






Bom ano!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fall!!!!

Outono!!!!!!!!!
Sim, hoje, dia 21 de Setembro, começa oficialmente uma das minhas seasons favoritas!

Digo oficialmente, porque uma semana antes deste BELO dia, começou a fazer frío, de repente, quando no dia anterior fervia (o calor madrileño é simplesmete insurpotável...)...

No sábado passado, ia eu a sair da biblioteca, quando vejo que paira um ar outonhal na atmosféra o que para mim foi MAGNÍFICO!!!!!!!!

Sim, uma nova estação começa, e com ela também as aulas, mas a sério...


Esperem pelo meu post sobre o Inverno... ;)






terça-feira, 15 de setembro de 2009

September, Again...

Sim, amigos. Cá está outra vez o ano lectivo. N sei se me alegro ou n. Quero dizer, é o último ano de secundária (porque passarei), e espero que seja bom, e rápido. Por outra parte, somos muitos alunos (Humanidades e Ciência Sociais), e tou á espera para ver os novos profesores que terei.

Infelizmente, n saiu Psicología, ou seja que vou ter Amp. de Inglês... E Historia de Espanha com a Louca! Que horror... ainda por cima, os 2 dias em que tenho 7ª hora (Terça e Quinta), tenho com ela.... Qué fastido total!

De resto, só estudar! Desejo boa sorte à única pessoa que me lê (quando me lê, claro... e quando m responde...): Sophie_Pita!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que estudes muito, e que te possas concentrar para ter altas notas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Jocas ;)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Carta 3

Évora, 12 de Agosto de 18…


Querido e adorado sobrinho,

Como estás? Como estão todos ai em casa? Como estão os ânimos da nossa família?

Ouvi dizer que a tia Júlia mudou-se para a casa da praia. Para lá viver durante uma temporada, é verdade? Estranha-me, pois ela sempre gostou de viver naquela casa, nunca quis de lá sair… mas fico feliz por ela; pelo menos agora poderá realizar o seu grande sonho: viver sozinha, em paz, sem a possibilidade de ser incomodada!
Gostaria de poder visitá-la, mas como sabes, agora não há possibilidades... Mas desejo, do fundo do meu coração, que ela seja muito feliz!

A tia Margarida, como está? Ela viajou para os Estados Unidos, mas já voltou, não foi? Depois podias pedir-lhe que me escrevesse a contar a sua viagem? Gostaria muito de conhecer o estrangeiro, mesmo que fos-se através das palavras de outra pessoa!

E o Rodrigo? A ler, como sempre, não? Sim, é um bom hábito; um há-bito que nós tínhamos (lembras-te?..), mas perdemos… Mas acho que o Rodrigo ainda fará com que voltemos aos velhos costumes…
Diz-lhe que eu gosto muito dele, e que qualquer dia lhe escrevo, sim? Como sabes, eu não tenho muito tempo, pois trabalho todo o dia na casa… e não posso ir vos visitar, estamos em dias de festa: haverá um casamento muito em breve; a filha da minha ama está noiva do filho mais novo do Sr. Silveira, o melhor amigo do senhor desta casa. Fazem um belo casal!

E agora tu, meu bom amigo: diz-me, Rafael, como te sentes? Como está a ser a tua nova vida? Estás a gostar da casa?
Sei que pode ter sido muito difícil aceitar a mudança; afinal de contas, tu amavas viver na Holanda… Mas tens de perceber que o teu irmão necessita de alguém que lhe apoie… alguém que esteja ao seu la-do, sempre que ele precisar.
Também sei que achas a casa demasiado grande para ti, e que te traz demasiadas recordações… mas tu não podes querer fazer com que elas de-sapareçam, ou simplesmente fingir que nunca existiram… porque são be-las, Rafael; essas lembranças são belas, e são tuas. Só tuas. Não te esqueças disto: os teus pais queriam que tu e o Rodrigo fossem felizes, mesmo quando já não cá estivessem. Claro que ninguém vos pede que não chorem a sua perda, que não sintam dor quando pensem neles, mas só queremos que vocês saibam que eles estão bem; que eles estão num sí-tio melhor, e que estão felizes porque o seu mundo é feliz; e porque sabem que vocês estão a ser bem cuidados.
Tu e o teu irmão têm fantásticas pessoas que cuidam de vocês; têm tias maravilhosas que nunca vos desampararão! Talvez devesse estar ai; talvez devesse apoiar-vos mais; talvez devesse ser eu a criar-vos. Eu e a tua mãe éramos muito unidas, muito amigas e companheiras…
Mas, e a vossa madrinha? Por onde anda? Nunca mais a vi desde o…
Na verdade, desde aquele dia que não vejo ninguém…

Não sei que mais hei de dizer-te meu querido; amo-te muito e também ao teu irmão. Quero-vos mais que a tudo; o meu mais profundo desejo é estar ao pé de vós. Quero cuidar-vos, quero vê-los crescer, quero ser parte da vossa vida… mas simplesmente não sei como o hei de fazer…
Precisaria de ajuda; precisaríamos de todos…

Meu querido, sobre mim só precisas saber que estou bem, dentro dos possíveis… Esta casa é de loucos, mas aguenta-se bem.
Até à tua próxima carta, meu querido. Fica em paz.


Beijos e fortes abraços da
tia que vos ama do fundo do seu coração,
Susana.



P.S.: Podes, por favor, pedir ao meu pequenote, ao meu Rodrigo, que me envie algo, quando responderes? Sei que ele gosta muito de desenhar… como acontece como todas as crianças.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Carta 2

Lisboa, 25 de Junho de 18…


Amada irmã,

Fico feliz por não teres tempo para pensar em coisas más, pois como sabes, uma desgraça não vem só, mas infelizmente não te posso poupar: a tia Júlia quer sair da casa. Na verdade o que ela quer é passar uns tempos longe disto tudo… mas eu não posso tomar conta das crianças so-zinha, bem sabes que o meu destino não é ser mãe; és tu a que tem o instinto materno, não eu. E eu tenho de ir para os Estados Unidos, lembras-te? A viagem tinha sido adiada, mas acho que já posso ir…

Querida, nem sabes a falta que nos fazes aqui; estamos sós, sem am-paro , sem quase consolo nenhum. Não poderias tomar umas pequenas fé-rias, e vir cá ter? Assim matávamos saudades; assim voltávamos ao que era antes… mas suponho que estrás muito ocupada, eu também pretendo viajar dentro de poucos dias, para poder cá estar ante de a tia se mu-dar.

Irmã, sei que escreveste ao Rafael, que querias que fosse ele a responder-te, mas não pôde ser; ele chorou muito enquanto lia a tua carta, e não consegue nem falar direito, quanto mais escrever. Ele pede desculpas, pois gostaria muito de poder ser ele a responder, mas eu sei que ele sabe que tu lhe perdoas.
Em relação ao teu pequenote, o nosso Rodrigo, junto com esta carta envio-te um desenho feito pelas mãos do nosso pequeno anjo; tenho a certeza que irás adorar o seu pequeno presente. Ele manda dizer que te ama muito e que espera poder ver-te antes do natal! O Rafael também pede para te dizer que gosta muito de ti!

A tia Júlia aprecia-te muito, até bastante, considerando que não és do seu sangue; na verdade ela gosta muito de todos. Pede perdão por queres “desaparecer” durante um tempo, mas ela precisa disso, precisa pensar. Também espera que a possas visitar na casa da praia antes do natal.

Eu, minha querida, desejo espairecer e esquecer durante a minha estadia no estrangeiro; quero ante tudo, divertir-me. Sei que a ----- não se importaria; muito pelo contrario: como tu dizes, a morte não é algo mau, pelo menos não necessariamente. E a vida continua, depois de tudo…

Bem, adorada, por último dizer-te que o Joseph, o cunhado da nossa queria irmã, manda-te muitos cumprimentos e deseja-te o melhor. Ele irá receber-me n a sua casa de campo de Nova Iorque; mas não te preocupes: ele não está lá sozinho… É uma casa que sempre está cheia; uma casa que agora não está animada devido às circunstâncias…

Que saibas que todos aqui te queremos muito, e ansiamos pela tua presença.

Como todo o carinho do meu coração,
desejo-te paz.

A tua irmã,
Margarida.



Dias de Chuva na Nuno Gonçalves


Guarda -chuva, impermeável, luvas, botas.
Isto tudo faz-me lembrar do Natal, faz-me lembrar de Lisboa!
A chuva e o seu ar também me fazem lembrar da Nuno.
Não sei porquê mas andamos todos a pensar nela...
Tento reter só os bons pensamentos, apesar de não poder evitar os maus... Mas gosto de pensar que os bons foram mais!
Não me concentro nas turmas que tive (seria muito decadente), mas sim nas pessoas que conheci. Cito aquelas que considerei ou considero amigas, ou com quem simplesmente falava, ainda que tenha sido durante pouco tempo:

Vasco, Diana, Catarina, André, João Paredes, Mayza, Sophie, Natália, Regina, Estéfano, Mafalda, Carol...

Estas foram as pessoas com quem mais falei, embora tenha perdido algumas pelo caminho. Enunciei os nomes pela ordem em que os conheci.

O Vasco foi o primeiro amigo que fiz na Nuno. Tive com ele na mesma turma no 5º, 6º e 9º ano. A Diana era amiga do Vasco, da primária, acho eu. A Catrarina era da minha turma, e juntou-se a nás gráças ao Vasco... ( Vasco, se vires isto, conta tu como foi...!)

A Mayza e a Sophie foram as amigas que fiz no 7º, amizade que foi ficando mais forte com o tempo.

A Natália entrou no nosso 8º e a Mafalda, apesar de a conhecer desde o 7º, só no 9º estivemos mais próximas. O resto do pessoal nunca foi da minha turma, excepto a Carol, que entrou no meu 9º, mas já andava na escola há séculos.

Conheci o João para aí no 3º período do 6º ano. Ele era da turma da Diana. O 6º H (a minha classe) e o 6º J fizeram um trabalho de Área de Projecto juntos. De certa forma foi por minha culpa que nunca mais falámos... e não é desculpa o facto de que eu tivesse 12 anos...

A Regina conheci-a através da Mayza no 8º ano. Agora ela e o Vasco andan no mesmo Liceu. Ela é um ano mais nova.

As tardes de chuva eram fixes porque molhávamo-nos, e éramos felizes... parecia que távamos mais juntos, pois não havia muitos putos no recreio.

Também me lembro da nossas molhas, e da vez que tive que limpar o chão da casa de banho das raparigas (parecia um apiscina... lol!) e a Mayza ajudou-me lol!

Acho que molhei quase todas as pessoas citadas, mas o 9º ano já não tava para brincadeiras dessas... tinha-se acabado a diversão... mais ou menos!

Gostei mais da turma do 9º, mas os intervalos do 8º é que foram os melhores. Os furos do 6º ano não ficam atrás... não sei como, mas o 6º H e o 6ºJ coincidiam em algum que outro.

E aqui estão as minhas memórias da Nuno. Também não vos vou contar a minha vida, né?

Abraços a todos os meus companhieros que cheguem a ler isto!


29 de Agosto de 2009